O corpo de borboleta foi mais uma das grandes evoluções dos automóveis. Ele substituiu o carburador dos carros e ajudou e muito no desempenho dos automóveis atuais.

O corpo de borboleta, é o componente responsável pela admissão de ar, controlada eletronicamente nos veículos, de acordo com a aceleração do pedal. Antigamente quem era responsável por isso e outras coisas mais, era o carburador.

Os primeiros carros a injeção eletrônica, no caso os que tinham injeção monoponto (apenas 1 bico injetor), o corpo de borboleta era chamado de TBI, por conter outras funções.

Como funciona o corpo de borboleta?
Os primeiro corpos de borboleta funcionavam através do cabo do acelerador e do atuador de marcha lenta. O cabo do acelerador controlava a quantidade de ar que seria admita e o sensor de posição da borboleta monitorava o ângulo de abertura da borboleta. Essa informação era enviada para a ECU que calculava a quantidade de combustível a ser injetada, baseada na quantidade de ar admitido. Enquanto que o atuador de marcha lenta controla a abertura pelo motor de passo (by-pass), por onde passa uma quantidade suficiente de ar, mesmo com o corpo de borboleta fechado.

Com as evoluções automotivas, o corpo de borboleta deixou de ser controlado pelo cabo do acelerador, ao invés disso, ele é controlado pela ECU, que também faz o controle da marcha lenta. No pedal do acelerador, há um potenciômetro que quando acionado, o potenciômetro envia uma resistência em PWM para a ECU. Ela por sua vez, mapeia e transforma essa resistência em tensão para a abertura do corpo de borboleta. A velocidade de ar admitido é controlada por diversos sensores do motor, como o sensor de fluxo de ar (MAF), sensor de temperatura do ar, entre outros, dos quais a sonda lambda é a mais importante. Ela avisa para a ECU se a mistura ar + combustível está “rica” ou “pobre”. A ECU recebe essa informação e injeta a quantidade correta de combustível.

Filtrar