A junta homocinética conecta o cubo da roda ao semieixo da transmissão e este último ao eixo do câmbio, transmitindo potência de maneira eficiente em diferentes angulações entre eixos. Como esse componente é responsável pela transmissão da energia gerada pelo motor às rodas, é considerado um elemento de segurança para o carro. Caso ocorram falhas ou quebra nessa junta, a energia produzida pelo motor não será mais transmitida para as rodas, provocando a parada total do veículo.

Por isso é importante sempre realizar a manutenção preventiva das juntas, seguindo as orientações do fabricante e procurando fazer revisões entre 5 mil km e 10 mil km. Uma falha não corrigida nesse elemento pode danificar outras partes da suspensão, o que acaba fazendo muita diferença no bolso na hora de levar o carro para a oficina.

Com a possibilidade de gerar ângulos de esterçamento maiores, a junta homocinética possibilitou o uso da tração dianteira que é tão comum nos veículos atuais. Essa inovação fez com que os veículos se tornassem mais compactos e mais leves, pois a configuração de motor dianteiro poderia ser utilizada sem o uso de um eixo cardã para transmitir o movimento para as rodas.

Essa inovação também resulta num menor consumo de combustível. Como o motor, a transmissão e o diferencial são posicionados na frente do veículo, há uma menor perda de potência na transmissão, garantindo também uma distribuição de peso mais conveniente para a aderência das rodas da frente. Essa maior aderência se traduz numa melhor estabilidade e capacidade de manobras com maiores ângulos de esterçamento.

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